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CEFET-MG

Inscrição para seleção de bolsistas de PICV-Jr 2019/2020 – Profª. Júlia Ribeiro Junqueira

Sexta-feira, 5 de julho de 2019

A professora Júlia Ribeiro Junqueira, do DFGTIM, abre inscrição para o processo seletivo de bolsistas para o ano de 2019-2020. São 2 (duas) vagas para projeto de Iniciação Científica Júnior, sendo ambas para alunos(as) voluntários(as).

Período de inscrição: entre 05/07/2019 e 07/07/2019 até às 19 horas.

Importante: o(a) aluno(a) deve comprometer-se a desenvolver as atividades do plano de trabalho proposto em regime de 20 (vinte) horas semanais; não poderá acumular bolsa nem ter vínculo empregatício de qualquer natureza durante a vigência da bolsa, devendo dedicar-se integralmente às atividades acadêmicas e de pesquisa. É permitido o acúmulo de bolsas de natureza exclusivamente assistencial.

O processo seletivo acontecerá em duas etapas, descritas a seguir:

ETAPA 01 – Análise do Boletim

O(a) candidato(a) deverá enviar, através do formulário de inscrição, o seu boletim para análise de seus resultados, especialmente nas disciplinas de História, Português e Redação.

ETAPA 02 – Entrevista

02-A) O(a) candidato(a) fará a leitura do artigo (OLIVEIRA, Almir Félix Batista. “Sujeitos da história, sobrevivências da memória”. In: OLIVEIRA, Margarida M. D. de; OLIVEIRA, Almir F. B. de (org.). Espaços da História, espaços de identidades: ensino, memória e patrimônio”. Natal: EdUFRN, 2009, p. 27-34) para arguição oral. Clique aqui para acessar o artigo!

02-B) O(a) candidato(a) receberá um e-mail sobre o horário e local em que irá ocorrer a entrevista e, por conseguinte, a arguição oral, que será no dia 08/07/2019, segunda-feira, das 13:00 às 17:00.

Para se inscrever no processo seletivo, clique aqui!

Para conhecer mais sobre o projeto, leia o resumo a seguir.

Título: “Os ‘lugares de memória’ do câmpus Timóteo do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais”

A memória é uma construção psíquica e intelectual que acarreta em uma representação seletiva do passado, que nunca é somente aquela do indivíduo, mas de um indivíduo inserido num contexto familiar, social, nacional. A história vivida de um lugar, de uma pessoa ou de um objeto arquitetônico, por exemplo, pode transformar-se no conhecimento do próprio cotidiano, no qual a memória torna-se essencial, podendo também, por decorrência de ações, ou simplesmente por acaso, ser dissolvida na lembrança, esquecida. Ademais, a memória pessoal está amarrada à memória de um grupo que, por sua vez, está amarrada à memória coletiva de cada sociedade. A seleção das memórias do grupo escolhe o que dever ser lembrado, o que dever ser contado de geração a geração, o que se guarda nos “lugares de memória” — na expressão do historiador Pierre Nora —, ou os monumentos, prédios que devem ser mantidos ou demolidos, bem como as práticas, o saber fazer e diversos outros elementos culturais que devem ser cultivados. Portanto, toda memória, a partir das experiências vividas, é reelaborada, reconstruída. Com este olhar, pergunta-se: quais são as memórias do câmpus Timóteo do CEFET-MG? Apesar de ser considerada uma unidade nova dentro da instituição, é importante ressaltar que o câmpus do CEFET-MG no Vale do Aço é, em certa medida, uma continuação do antigo Centro de Educação Tecnológica de Timóteo, fundado em 1998, e que em um dos prédios da atual unidade funcionou também uma escola técnica de Metalurgia quando à época da estatal Acesita. É a partir desse enfoque que se apresenta este projeto de pesquisa: esmiuçar as diversas memórias que fazem parte da história do câmpus Timóteo, objetivando que tais dados coletados e suas análises possam servir de material para a formação de um centro de memória na respectiva unidade.