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CEFET-MG

Dispositivo desenvolvido por estudantes de Timóteo é tema de reportagem da TV Leste

Quinta-feira, 10 de outubro de 2019

O projeto “Ponto de Entrega Voluntária (PEV): o mínimo que cada um pode fazer com o seu ‘lixo’”,  vencedor da 29ª Mostra Específica de Trabalhos e Aplicações (META), foi tema de reportagem exibida na TV Leste

Timóteo cria coleta de resíduos recicláveis tecnológica

(publicada originalmente em www.cefetmg.br em 03/10/2019)

O projeto “Ponto de Entrega Voluntária (PEV): o mínimo que cada um pode fazer com o seu ‘lixo’”, de autoria do professor Flávio Barony, foi o vencedor da Mostra Específica de Trabalho e Aplicações (Meta) no campus Timóteo. O objetivo do projeto é coletar os resíduos recicláveis (latinha, pet, tetra Park, papelão) gerados no campus e dar a oportunidade para os estudantes separarem os resíduos em suas casas para entregá-los no PEV. Além disso, a ideia é reduzir os custos com o deslocamento do caminhão da Associação de Catadores da cidade e aumentar a produtividade deles.

Participam também do projeto o professor Rodrigo Gaiba e os estudantes Alysson Kelvim, Ana Clara (estudantes de Computação), Luís Cláudio, Felipe Emanuel e Pedro Henrique (Química). “Fiquei surpreso com a vitória do projeto, mas foi muito gratificante por ter tido este reconhecimento dos pares. Fiquei muito feliz em contribuir com a Instituição e com a integração de diferentes áreas de conhecimento, pois envolveu estudantes de diferentes cursos”, conta Flávio.

O PEV já é utilizado no Brasil, porém o projeto tem o diferencial de ser tecnológico. Ele indica por meio de um sensor quando ele atinge a capacidade máxima. Logo, um e-mail é enviado automaticamente para a Associação de Catadores e, assim, o caminhão faz a coleta do resíduo. A rota do caminhão é otimizada e quando chega ao campus, recolhe uma maior quantidade de resíduos.

O PEV, como conta Flávio, apresenta baixo custo; acessibilidade, ou seja, maior facilidade para coletar os resíduos; possui o aspecto tecnológico, que é o sensor de indicação de enchimento e envio de e-mail para a Associação de Catadores; e permite que a comunidade acadêmica separe os resíduos e o destinem ao PEV sem gerar custos, pois o Ponto está localizado em um ponto de acesso contínuo no campus.

Segundo o professor, o projeto tem sua importância por mudar a cultura e integrar estudantes de diferentes cursos (Edificações, que fizeram o desenho no Autocad, Metalurgia, Computação e Química, sendo que os estudantes deste último ficaram responsáveis pela conscientização. “Há 23 anos, faço coleta seletiva, daí vem a minha motivação pela temática. Em todas as escolas que já trabalhei tive atuação nesta área, e percebo o quanto ainda precisamos avançar”, conclui Flávio.
Redação – Secretaria de Comunicação Social / CEFET-MG